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Em que momento o uso de ansiolíticos e antidepressivos não pode mais ser postergado?

Um dos papéis do profissional de psicologia é também o de ajudar ao seu paciente junto ao que chamamos de ” psicoeducação ” das doenças mentais.

Que nada mais é do que explicar o que é cada doença, fazer o encaminhamento ao psiquiatra, acompanhar a evolução da medicação prescrita, dismistificando alguns conceitos ,assegurando e enfatizando a importância de se ter constância e acompanhamento psiquiátrico aliado à terapia.Assim como estabelecer contato com o psiquiatra com o objetivo de fornecer informações importantes sobre a evolução ou estagnação do tratamento.

Portanto, essa escolha e caminhada não é solitária !

Hoje a saúde mental ganhou um local de importância e reconhecimento, que promove uma melhor qualidade de vida e acessibilidade aqueles que buscam mudanças,equilíbrio e bem estar.

As pessoas hoje sabem um pouco mais sobre si mesmas, sobretudo quando fazem psicoterapia, e sabem que tomar uma medicação em determinado momento ou fase é fundamental para que não transforme algo que poderia ser tratado de uma forma simples e rápida em algo crônico é incapacitante.

Quando não se pode abrir mão?

♻️Quando vc se vê com “travas” em sua rotina que não te deixam vivê-la de forma funcional.
♻️Quando seu humor está muito diferente do que vc é e as pessoas apontam mudanças representativas em seu comportamento (rompante de choros,ataque de raiva,apatia etc…)
♻️Quando seu sono está alterado, seja para mais ou para menos .
♻️Quando sua memória está mais afetada do que o natural
♻️Quando a vida parece não ter mais um propósito ou motivação, nada é importante .
♻️Quando a tristeza ou a ansiedade se manifestam de forma recorrente e sem controle.

Não é somente isso,cada doença tem as suas características, mas esses pontos são pontos de atenção para vc levar a sua consulta médica, assim como discutir com seu psicólogo.

Hoje não é mais tempo para o medo e a resistência, a pandemia nos mostrou o quanto a nossa saúde mental precisa ser vista e considerada com a mesma responsabilidade que a sua saúde física.

Sim, a palavra é responsabilidade, pela sua vida e pela daqueles que vivem ao seu lado e que adoecem junto quando não vc não olha para isso.

(Dafne Ortiz – Psicóloga – CRP  06/47.222)